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A Importância do Repertório Cognitivo na Arte do Storytelling: Explorando Gêneros Narrativos para Transmitir Emoção

Escrito por Scheila Farias Silveira | 17/08/2023 01:48:46

No mundo do storytelling, é crucial ter habilidade ao escolher o formato narrativo. A estrutura e o tom escolhido desempenham um papel fundamental na transmissão eficaz de emoções. Seja para informar, educar ou convencer. Uma ferramenta essencial para essa maestria é o repertório cognitivo. Ele serve como um referencial valioso para selecionar gêneros narrativos que melhor se adequem a cada objetivo de comunicação.

Importância do Repertório Cognitivo como Referencial de Formatos e Linguagens

O repertório cognitivo é como um baú de experiências, conhecimentos e influências culturais. Ao longo da vida, os acumulamos para reaproveitar quando necessário. Ao utilizá-lo de maneira inteligente no storytelling, somos capazes de enriquecer nossas narrativas com diferentes gêneros e estilos. Assim, as tornamos mais envolventes e emocionalmente impactantes. Esse repertório atua como uma bússola. Orienta-nos na escolha do formato narrativo mais adequado para alcançar nossos objetivos.

Os Diferentes Gêneros Narrativos e Suas Aplicações

Cada gênero narrativo traz um toque único de emoção e significado à história que queremos contar. No âmbito do marketing de conteúdo, podemos explorar gêneros a exemplo de:

  • a narrativa pessoal para criar conexões emocionais com o público;
  • o storytelling de casos de sucesso para ilustrar benefícios tangíveis; ou
  • a narração de histórias de ficção para estimular a imaginação e a curiosidade.

O repertório cognitivo nada mais é do que o arsenal de um contador de histórias eficaz. Quanto mais completo, aumentam as chances de eficácia em construir rapport com o receptor. Mais importante, cresce a eficácia da comunicação.

Exemplos Práticos de Aplicação de um Repertório Cognitivo Amplo

Ao optar entre os diferentes gêmerps e formatos, o marketing de conteúdo adquire a capacidade de emocionar, educar e convencer.  O resultado? Narrativas memoráveis que ressoam profundamente nas mentes e corações de quem as vivencia.

Para ilustrar a variedade de aplicações de formatos nem sempre óbvios, criei uma narrativa baseada na infância. A mensagem central é reiterada repetidas vezes. Porém, cada versão é moldada por diferentes referências emocionais, artísticas, culturais e sociais. Divirta-se!

Partindo de Autores de Referência

Desafio 1: Escrever uma crônica sobre brincadeira de criança usando formato e linguagem de outros autores. Muda-se o vocabulário e o tom para que seja o mais familiar possível ao público-alvo. Para fins de comparação, encarnaremos Luis Fernando Veríssimo e Clarice Linspector. Um, realista. O outro, sentimental. 

 

Experimentando com Formatos Distintos

Desafio 2: Converter a mensagem a diferentes formatos sem perder a essência do que se quer comunicar. Expandiremos aqui os limites de forma para que se adeque a diferentes canais de veiculação. Para exemplificar diferentes extremos, fugimos dos tradicionais blog, redes sociais e release.

 

Foi bom para você?

Piadas e trocadilhos à parte: construir e consumir conteúdos é para ser desafiador e divertido. Quanto mais referências compartilhadas entre quem produz e quem consome, maior a cumplicidade e receptividade. Vale a máxima: você leria o que escreveu repetidas vezes, ou é enfadonho? Você compartilharia? 

Para entreter, divertir e marcar, o repertório cognitivo é a chave mestra. A escolha criteriosa dos gêneros narrativos, apoiada nesse baú de experiências e conhecimentos, abre portas para transmitir emoção de maneira eficaz. Se você deseja aprofundar sua habilidade de construir narrativas eficazes, estamos aqui para apoiá-lo. Seja para objetivos pessoais ou de negócio, nossa orientação personalizada ajudará você a criar histórias que ressoam com o público e geram impacto. Não deixe a oportunidade escapar!